Pressespiegel

 

Spiel mit dem Kitsch und Stress im Götterhimmel

The Wild Bunch fügt Festival eine heiter-ironische Note zu

 

Lörrach. Theater hat sich längst von vorgegebenen Texten und Regieanweisungen emanzipiert. Der internationale Theatertreff der vier Tage lang elf freie Gruppen mit 150 Akteueren, Amateuren wie Halbprofis, in Lörrach zusammenführte, gab einen Einblick in die Weite der Spielaren, die es heute gibt. Das Stück "Amor & Psyche" der Berliner Truppe "The Wild Bunch" fügte dem Reigen eine federleichte, heiter-ironische Note an.

Eine Fülle von Einfällen und Mitteln sorgten dafür, dass man dem zuckersüßen Spiel mit Vergügen folgte. Merkur und Juptier als bockige, weil unfreiwillige Freier der älteren, weit weniger süßen Schwestern Psyches, tanzende Tiermasken, Liebesakte als dezentes Schattenspiel, ein effektvoller Umgang mit dem risigen Bett als einzigem Bühnenelement, eingestreute Chansons oder die Life-Musik brachten Farbe ins Bühnengeschehen.

Engel schweben mit flauschigen Flügelchen

"Der wilde Haufen" heißt das Theater, das vor 22 Jahren aus einer Schultheatergruppe entsand und in der freien Szene einen guten Namen hat- was die junge Gruppe ins Dreiländereck mitgebracht hatte, war frelich alles andere als wild. Engel mit flauschigen Flügelchen schwebten über die Bühnte der HTG-Aula und durch ein videoprojiziertes Rapsfeld, ein Jünglich mit veritablem Engelshaar zupfte hingegeben die Harfe, zwei weitere liebkosten sanft und keusch eine hingegossene Schöne. Sanfte Farben, sanfte Klänge, sanftes Lächen, sanftes Licht - dies alles ein wunderbar ironische überzeichnetes Spiel mit dem Kitsch.
Es geht freilich nicht ab ohne Stress im Götterhimmel und arunter. Zwei eifersüchtige Schwestern, eine neidische Göttin und ihr böses Orakel verheißen Unbill für das liebende Paar Amor & Psyche. Nach Irrungen und Wirrungen, Intrigen und kecken Gegenoffensiven freilich steigt die süße Königstochter mit ihrem geflügelten Jüngling in den Götterhimmel auf. Eine Erzählerin als augenzwinkernd-distanzierte Beobachterin führte durchs Geschehen, die übrgen durften sich im wesentlichen auf ihr Spiel konzentrieren.

Leichtigkeit, Poesie und Witz sind die Stärken

In einigen Szenen ließ sich die Inszenierung viel, gelegentlich auch zu viel Zeit - am Ende aber nahm man Leichtigkeit, Poesie und Witz als Stärken der Inszenierung aus dem Nachmittag mit.

 

Sabine Ehrentreich
Badische Zeitung vom 11.November 2002


Loucura é tema de Festival de Teatro em Americana
26 grupos participarão do evento que começa na próxima quarta-feira - Gláucia Santinello - Americana

 

Loucura. Intuitivamente, o tema acabou sendo escolhido e será marcante nas apresentações teatrais do 6º Festival de Teatro de Americana, com 26 grupos participantes. O Festival começa na próxima quarta-feira e segue com a programação até o dia 29 deste mês. “Foram os deuses do teatro”, justificou o coordenador do Festival, Osvaldo Beraldo ao ser questionado sobre a temática nas apresentações dramáticas desse ano.
Beraldo explica que não foi intencional a escolha do tema, mas os meandros da psiquê humana é que estavam evidentes nos trabalhos inscritos. O resultado é um diálogo entre as montagens que poderá ser percebido pelo espectador. Como é o caso das peças “Loucura”, da Cia Elevador Panorâmico, de São Paulo, que relata o desespero de um homem ao sentir que não existe e a sua incessante busca em compreender a si próprio.
Assim como em “Hysteria”, do grupo XIX, de São Paulo, cujo texto é baseado em relatos de pacientes mulheres que viveram em hospícios no século 19. O tema ainda é presença até na montagem infanto-juvenil “A Ilha Desconhecida”, adaptado da obra do escritor José Saramago. Além de textos assinados por autores consagrados como Saramago e Machado de Assis, o Festival vai contar com dramaturgia contemporânea.
O coordenador explica que a organização, durante a escolha dos trabalhos, procurou investir em dramaturgos jovens como é o caso de Raphael Júdice que assina os textos da montagem “Despojos Peregrinos”, do Núcleo de Investigação Teatral Teorema, de Americana e do infantil “O Pequeno Senhor do Tempo”, do Núcleo Se Liga de Teatro, também de Americana.
A montagem responsável pela abertura oficial do Festival, na quarta-feira, às 20h, no Teatro Municipal, será “A Arrombada”, do grupo Tusp, de São Paulo, ganhador de oito prêmios na edição anterior do Festival. “Vamos manter a tradição em convidar o grupo vencedor do ano passado para abrir a programação do Festival”, explicou o secretário de Educação e Cultura, Herb Carlini. Ele informou que foram investidos R$ 60 mil para a realização do festival.

NOVIDADES

Nesta edição, o Festival receberá um convidado estrangeiro. O grupo The Wild Bunch, de Berlim (Alemanha) irá apresentar a montagem “Amor e Psiquê”. O coordenador do festival, Carlos Justi, explica ainda que nesta edição, os espaços alternativos para apresentações cresceram. “Teremos oito espaços novos. O objetivo é aproximar o público do espetáculo”, explicou.
Justi lembra ainda sobre a Mostra Paralela ao Festival, em que espetáculos são apresentados nas “sessões malditas”, após à meia-noite nos finais de semana. Citou ainda a oficina sobre teatro físico, voltada para atores, durante o festival que será gratuita. As inscrições podem ser feitas no MAC (Museu de Arte Contemporânea).

 

 

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